Ah! Ceres e sua malquerença para com os outros. No caso aqui de Levinda. Ceres enfiou em sua cabeça, um tanto complicada, que não gosta, ou talvez não suporte, tal ser. Ceres pegou uma bronca terrível da tal Levinda.
Talvez Ceres a considere leviana e falsa. Assim como faz o ar em meio à chuva. Dá uma impressão de que ele, o ar, não esta lá, e que somente a água está se apresentando. Mas não, o ar esta lá sim. Invisível. Esperando o momento de conseguir bagunçar a água que cai.
Ceres se sente mal somente em olhar para Levinda. Imagina respirar o mesmo ar que ela por durante quase quatro horas. Que se interrompe apenas por sete ou dezesseis minutos. Ceres queria que ela simplesmente fosse transparente, que ela desaparecesse como faz quem aqui não mais se encontra.
Estou um tanto assustada com o sentimento que Ceres sente!
Ah! Ceres, Ceres...
Marcinha Luna
Outono de 2009
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