Ceres anda estranha, revirando seus desleixos, encontrei este devaneio, ainda sem essência. O que consegui arrancar dela foi apenas versos:
Estou em prantos
Triste e cheia de melancolia
Me escondo pelos recantos
Poucas vezes procuro a alegria.
Assim me parece a vida
Vivendo numa covardia
Roda e roda, roda a vida
E estou sempre em uma mesma via.
Na contramão
Sem semáforo
Sem divisão.
Somente eu mesmo.
Sem amparo
Na escuridão.
Ceres, Ceres...
Marcinha Luna
Outono de 2009
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