quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Tudo Escuro...
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Ceres em: Rotina...
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Um poema Escrito por Ceres...
sábado, 17 de outubro de 2009
Ceres em: Quando muito se fala...
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Um escrito de Ceres
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Humanos são Humanos: por Ceres
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Ceres em: pensamentos nas curvas do mar
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Ceres em: Ritual da Primavera
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Ceres em: Nada de nada
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Ceres em: Madrugada
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Ceres em: Grave devaeio
Meu Caro...
Agora chove lá fora. O céu acinzentado esconde o azul ultramarino. Nem mesmo o dourado agora consigo imaginar. Mas deixa. Este não é meu objetivo de agora.
Agora eu queria apenas acariciar seu rosto. Não queria mais, estou a fazer.
Tenho vontade de me entregar em teus braços, sei que conseguiria fazer com que eu voasse. Não precisa, deixa que eu faço sozinha, nada que ao tomar algumas gotas de vinho puro, eu não consiga. Vou rir muito é claro, ficarei eufórica e vermelha, mas é meu jeito.
Talvez você seja apenas uma ilusão. Gostaria que me dissesse palavras doces. Ah! Queria tanto ouvir seu sussurrar docemente junto a minha pele. Ah! Deixa isso. Vou saborear vagarosamente um pedaço de chocolate meio amargo.
Queria tanto sua companhia por todo o sempre. “Impossível”, essa é a palavra que ouço você dizer largamente. Eu não penso assim. Nada me é impossível.
Peço lhe um favor. Se é que pode ao menos isso fazer. Se afaste de mim antes que seja tarde. Antes que eu não mais imagine que posso acariciar seu rosto, mesmo sem sua presença. Por favor, não diga nada verbalmente, os outros podem ouvir. Me diga o que tem a dizer apenas sutilmente, magicamente. Não quero me magoar frente aos outros, afinal infelizmente eles estão ai a zanzar. Por favor, ultimo pedido meu, não me acompanhe mais, para onde vou, não preciso de você. As flores me seguiram, a cor azul ultramarino e o dourado estaram enfeitando minha ida.
Ida longínqua. Onde não quero nada, ninguém, nem você junto a mim. Quero estar só, desfrutando de mim. Quem sabe assim perceberas aqui, onde nada tem brilho, o que deixou escapar como areia por dentre os dedos.
Ceres
Terminou a escrita e continuou a olhar pela janela. Continuava a chover e o frio era estático.
Ceres, Ceres...
Marcinha Luna
Inverno de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Consuália...Festa Romana
Ceres nem precisa olhar no calendário para saber qual a magia do dia. Há semanas vem aguardando por este momento mágico. Hoje é dia da festa da colheita na tradição romana. E neste caso é dia de agradecimentos, de analisar o que plantamos o que colhemos; o que esperávamos e onde nos frustramos. E Ceres com muito a dizer, escreveu uma carta para a sua Protetora Mágica, escrita com caneta lilás e com uma magia sem igual, segue as palavras de Ceres:
Depois destas linhas escritas Ceres acendeu um incenso e se colocou a bailar em círculos uma dança mágica, ao som de uma música que somente seus ouvidos ouviam.
Marcinha Luna
Consuália, 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Ceres em: Colorido e desbotado
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Asas
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Coisas de Ceres
Ceres esta se sentindo forte, nada pode abatê-la neste momento. Acordou apaixonada pela vida e por tudo ao seu redor. Seu pensamento está romântico, algo tão meloso quanto a junção de peixes com touro. A Lua minguante esta aflorando em seu suor, e assim, espantando toda e qualquer má influência do passado. Passado é passado. Ceres se sente ansiosa pelo futuro. Queria que o futuro já fosse hoje!
Sua criatividade esta aguçada. Talvez devido ao bom sono que teve nesta madrugada. Mesmo dormindo tarde, Ceres acordou cedo ao ouvir os pingos da chuva em seu telhado.
Cinzento é o dia. Mas no coração de Ceres tudo se encontra cor de rosa! Gosto muito de quando Ceres se sente assim... é como se tudo desse tão certo que nunca mais nada fosse dar errado, e analisando bem, apenas podemos saber quão tudo é bom depois de passar por algo ruim!
Ceres, Ceres...
Marcinha Luna
Manhã de inverno 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
Asas
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Ceres em: Quando a verdade destrói...
Ceres acreditando possuir um amigo de verdade sofreu mais uma decepção. Não a única e talvez não a última de sua vida, afinal ela ainda vive e ninguém sabe o que será do tal futuro.
Ceres está muito triste por que expôs seu sentimento, ela não sabia o quão isso era perigoso, mas para ela sinceridade é a base de tudo e ai tudo deu no que deu, e pior, não foi por falta de aviso....
Agora Ceres está perdida e nada mais têm sentido. Se ficasse calada, ia sofrer da mesma maneira, mas talvez sofresse de forma mais lenta. Mas se assim fosse, ao olhar pelo lado ficaria sempre com pé atrás, iria ser um sofrimento ainda pior e ainda mais lento, desconfiar sempre daqueles que ama.
Agora pelo menos sofre, mas sofre de uma vez , por expressar seu verdadeiro sentimento, mesmo que seja um sentimento não muito bom, o do ciúme talvez, ou ainda, o mais nobre deles, o amor. O fato é que ao expressar-se não foi entendida. E foi que descobriu que dizer a verdade pode não ser o melhor a fazer.
Mas o que se pode fazer, não somos igual, não pensamos igual, não escrevemos igual. E essa falta de igualdade generalizada e não compreendida acaba por destruir com muitas coisas. O fato é que ela descobriu que a verdade destrói.
O que Ceres não acredita é como que por apenas expressar o sentimento da verdade pode acabar com algo que tinha tudo para ser belo e duradouro. O carinho se foi, poesia não é mais...
De fato contradições que somente vivendo para compreender!
Marcinha Luna
Inverno de 2009
sábado, 1 de agosto de 2009
Ceres em: Colheita e Plantio
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Momento...
Ceres recebeu um e-mail de sua amiga Bruma. E-mail é essas coisas da modernidade, uma especie de carta, mensagem que vem pelos fios, pela energia e não, me pergunte como que não sei explicar, o seguinte texto:
O que eu quero é muito mais áspero e mais difícil: quero o terreno."
“Crônica da morte de Mineirinho”, em 1962, de Clarice Lispector.
Ceres, a flor da pele, deixou escorregar em seu rosto uma lagrima, talvez duas, quando o ponto final da mensagem avistou. Pensou Ceres que talvez ela pudesse ter escrito as linhas recebidas. Não que Ceres seja egoísta, mas este é exatemente o sentimento agora de Ceres.
Ceres, Ceres...
Ceres em: O sonho
Ligação de desconfiança é o que Ceres recebeu. Uma e depois outra. Hoje o dia consagrado a Vênus, deusa do amor, apenas fez despertar em Ceres o sentimento de dó. Dó daqueles que pensam enganá-la.
Na noite de Lua, ou seja, segunda feira, Ceres teve um sonho, preocupou-se, procurou saber dos envolvidos no sonho, pensou que algo tivesse acontecido com tais. De fato aconteceu sim, eles estavam juntos e disfarçados no dia consagrado a Marte, ou seja, terça feira. E marte é o Deus da guerra, mas não é isso que Ceres quer. E hoje, somente hoje ficou sabendo o significado de seu sonho. Tinha algo errado. Assim como um sonho anterior, que envolvia um dos mesmos de agora, mas que na verdade o problema que estaria por vir era com Ceres. Assim como agora, o problema é com Ceres, de acreditar em pessoas que não merecem seu crédito. O problema é com Ceres mais uma vez. Ceres se espelha nos outros, os consideram como irmãos, amigos, alma gêmea, por isso seus sonhos são refletidos de forma inversa. Quando sonha com um amigo assim, o sonho se vira para Ceres. O problema agora foi descobrir a traição.
O certo é que mentira tem pernas curtíssimas, assim como a paciência de Ceres. Descobrir através de outras pessoas a falsidade de outras é muito chato, da uma sensação de ser boba. Mas, por isso Ceres é uma “leide”, cordial com todos a sua volta, e não faz seleção dos melhores ou piores. Para Ceres todos são iguais. E principalmente a partir de agora. Todas as pessoas são iguais e ponto.
Engana-se quem pensa que Ceres esta triste por isso, que nada. Sua magia voltou e agora mais que nunca sabe analisar bem seus sonhos e acreditar um pouco mais na magia contida no universo e em si mesma, desconfiando assim das pessoas que contidas em seu universo estão. Ceres se sente agora leve, pois acredita finalmente em sua intuição. As runas e o taro não mentem.
Ceres, Ceres....
Marcinha Luna
Inverno muito frio de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Ceres em: A MoDeRnIdAdE....
Ceres já estava namorando a tempo um novo sofá e um novo rack. Olhava tudo o que era site da Internet. O rack, ela já tinha mente qual queria, embora este meio estranho, até que é legal. Mas Ceres estava com medo de Heráclito não gostar. Eles não têm o gosto muito parecido. O único fato, que os dois concordavam plenamente era que um novo sofá era necessário e que deveria ser um bem enconta. Não poderia ser um sofá muito bom, por dois motivos bem relevantes: primeiro por que a grana ta curta e segundo por que o pequenino Tales adora brincar com água e todos os seus derivados, resumindo, brincar com tudo. Essa não era um boa hora para um novo sofá, mas a necessidade falava mais alto.
Ceres olhou todos os sites da Internet. Mostrou o rack para Heráclito que não se mostrou contra, achou esquisito claro, disse que parecia uma caixa velha, mas aceitou de bom gosto, pois este, era o mais barato. Heráclito, Heráclito...
Quanto ao sofá também olharam a todos da Internet, mas se decidiram por um também bem enconta. Os dois itens a serem adquiridos foram vistos no site da loja “Alagoas.com”. Ceres manifestou a vontade de adquirir as peças virtualmente, mas Heráclito não aceitou, ele achou um absurdo comprar algo sem ver.
Então no dia seguinte foram a noitinha nas lojas “Alagoas”. Lá chegando olharam, procuraram e nada de ver, nem o tal sofá e muito menos o tal rack estranho, como Heráclito o apelidou. Foi ai que um vendedor muito gente fina os atendeu. Este, o vendedor, também procurou por toda parte pelo sofá e nada. Então ele disse para Ceres e Heráclito que o acompanhasse até a uma outra unidade da loja “Alagoas” que ficava a alguns metros dali. Essa loja é muito comum no mundo onde eles vivem. Não foi encontrado o sofá também nesta unidade. O vendedor disse que até mesmo o mostruário tinha sido vendido, mas que estava disponível no deposito para entrega apenas.
A parte engraçada da história é que Ceres e Heráclito adquiriram o sofá e o rack, nas lojas “Alagoas”, a prestação e sem ver. Parecia que Ceres já estava intuindo, afinal se assim fosse, poderiam ter comprado virtualmente mesmo. Heráclito não gosta muito dessas coisas, para ele é necessário ver, porém, gosta de agir de modo preciso e rápido.
Moral da História: quando a modernidade bate na porta, impossível não abri-la. Se não abrir a porta ela simplesmente vai entrar ou pelo buraco da fechadura ou derrubar a porta.
Heráclito, Heráclito....rsrs
Marcinha Luna
Manhã de inverno 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Ceres em: A angústia
Ceres hoje se levantou pela manhã um tanto diferente como de costume. Ceres sempre que se levanta olha o dia e sempre o acha lindo. Hoje foi desigual dos outros dias. Olhou pela janela e já imaginou um dia péssimo. Nem mesmo o Sol, que nasceu tímido, fez com que ela tivesse animo. Aliás, esta é uma das palavras que tem mais haver com dias atuais de Ceres, falta de animo, de coragem, angústia...
Tales, seu primogênito esta doentinho. Isso esta tirando o sono de Ceres e de Heráclito. Ceres anda com os nervos a flor da pele. Mas Ceres tem se saído muito bem como mãe e como esposa, Heráclito anda muito carinhoso, mas anda com a língua afiada ainda mais. Ceres acha graça. Quanto mais tenso fica Heráclito, mais falante fica. E Heráclito falante é um perigo constante.
O que também anda perturbando o sono de Ceres é a volta á rotina. Ceres já esta colocando os carros na frente dos bois acreditando que as férias já estão chegando ao fim. Calma Ceres, ainda tem a metade.
Ceres não conseguiu ainda cumprir a metade de seus planos. Mas tenho certeza de que conseguirá. Ceres é forte e audaciosa. O que falta é ela entender que as coisas têm um tempo certo para acontecer e ela parece não querer enxergar isso.
O bom dessas férias é que Ceres pode descansar um pouco a cabeça de muitas coisas, dos livros racionais e ler um pouco de fantasia, neste caso, quando lhe sobra um tempinho, ela anda enfiada com a cara na leitura de História sem Fim.
Quem sabe ela não caia em si e saiba que a maioria das histórias não tem um fim!
Ceres, Ceres....
Marcinha Luna
Inverno de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Um escrito da noite passada
Conhecendo Ceres como conheço, já desconfiava que ela tinha escrito algo noite passada. De fato eu não estava errado. Ao mexer em sua caixa, bem por cima de todas as outras cartas, encontrei essa, que estava escrita em papel cor-de-rosa com letras azul-claras e perfumada com essência de maçã. Na verdade não é uma carta, mas sim um poema, senti uma energia doce, qualquer coisa mais que posso ter sentido, eu, eu, eu simplesmente não consigo descrever.
Lua Cheia
Hoje ao entardecer
Já pude como magia
Sentir sua energia.
O Sol se despedindo
de coração partido
eu pude perceber.
Belas tu apareceu
Brilhante e reluzente
Dourada, iluminando todo o Céu.
Estrelas completamente
Ofuscadas por seu brilho
Mesmo felizes por senti-la.
Nuvens, ah! Nuvens
Elas se retiraram para ti
Entrar em cena.
E que cena!
Pena que todos os mortais
Não admiram a arte, a natureza.
Estes simplesmente se esqueceram
Que o ingresso para o espetáculo
É simplesmente o sentimento.
Podres mortais.
Vivem e não se dão conta de onde!
Nem sabem o porque vivem!
Felizes sim aqueles que
Encontraram o ingresso.
Espetáculo inesquecível
Prazer indescritível.
Espetáculo acabado
Luz do Sol, agora brilhando!
Lua Cheia, noite de inverno 2009.
Ceres e sua idolatria pela Lua, pelo Sol, pela natureza...
Ceres,Ceres...
Marcinha Luna
Inverno de 2009.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
As Férias de Ceres
Talvez já no título eu tenha me equivocado. Na verdade quero falar sobre o início das férias de Ceres. O fato é que ela deveria estar de férias, mas anda pensando mais do que quando não está de férias. A Lua cheia no signo de capricórnio ta influenciando seus “pensares”. E por falar nisso, vocês olharam para a Lua hoje? Continuando....
Ah! Ceres, pára de pensar um pouco! Tá me dando trabalho menina! Devaneia até na morte da bezerra. Pensa nas aulas de espanhol, e quando vai terminar. Se quando terminar vai fazer francês ou inglês. Mas ela pensa que tem que melhorar seu português, ou quem sabe não deixar seu espanhol virar “portunhol”. Penso que ela não sabe de nada.
Conversando com as meninas da confraria, um “grupo” do qual suas amigas da filosofia fizeram final do ano passado, pensa junto com elas o porque não fez faculdade de moda em vez de filosofia. Talvez pudesse ter sido mais excitante. Agora a nova fantasia de Ceres é: comprar uma máquina de costura. Pensa em fazer mil e uma roupas, bijus, tiaras. . Já te conheço Ceres! Pode parar com isso. Isso vai acabar em “fuxico”. Mas quem vai colocar freios nessa menina? Deve ta pra nascer.
Ta mudando tudo de lugar. Heráclito, seu marido, anda com medo de chegar em casa. Tales fica apavorado com a “arrastação” de móveis que a sua mãe anda fazendo. De fato acho que Ceres “maluqueceu” de vez! Eu realmente tinha medo do que a filosofia podia fazer com ela. Ninguém me ouviu.
Ceres não sabe do que pensa. Ainda bem que ainda não pagamos imposto para pensar, Ceres estaria em maus lençóis. Olha a Lua e pensa no Sol. Quando ta Sol pensa na Lua. Quando chove acha legal, gosta de sentir o cheiro, mas se demora a passar a chuva já reclama perguntando do Sol. Se ta calor quer que chove! Ceres, menina, para com isso. Sinto que as vezes ela para,e pensa no que ela deve pensar agora. Coisa de doido isso. Mas eu me divirto com ela. Se não fosse ela eu não seria nada e não tinha nada para dizer, fazer.
Agora não sei se quero que passe logo as férias ou se não. Parece que agora sou eu quem penso! Eu vou é descansar um pouco de Ceres, não quero nem mesmo sentir sua fragrância, estou ficando estonteado! Estou de férias de ti. Mas só um pouquinho.
Ah! Ceres, Ceres!
Marcinha Luna
Segunda
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Um escrito em papel azul...
Por ti respiro.
Meu meio de comunicar-me contigo
É através do sussurrar do mar,
Através da luz prateada da Lua
Do brilho reluzente das estrelas
No céu sem luar!
Por ti respiro
És meu destino!
Encontrei minha parte faltante
Em você...
Quando o Sol aquece a terra
Me lembro do seu calor!
Quando o vento sacode
As folhas me lembro do meu
Coração a bater quando vejo você!
Quando a chuva molha o chão
Me lembro dos seus beijos molhando meus lábios!
É por você que ainda respiro.
É por você que meu coração
Ainda bate e aquece meu sangue!
É a ti que desejo...
É você que quero ao meu lado eternamente!
Ceres